16 junho 2008

O teu intimo...


No acordar da esperança,
Com a vida a transbordar,
Gritas alegria aos ventos,
Ergues a pureza no ar,
O Arco-Celeste quer-te contemplar.

Recordo-me quando te vejo,
Da pequena inocência que me abrangia,
Dos castelos com princesas,
Ou das contos cheios de fantasia…

Sonhas com um mundo vasto,
Onde cavalgas até ao horizonte encantado,
Ou choras por um universo perdido,
Em que foste colocado…

Encontro-me aqui perdida,
Numa verdade irrefutável,
A tua pureza guarda-te,
Criança bem ou mal amada,
Voa entre as paredes da imaginação adorada.



Autor: Cigarrinha