Gota a gota...

Voltei-me...
Abri e fechei...
O quê, não sei!
É algo intrínseco...
As minhas lágrimas invadem o meu rosto como um pincel na tela...
Como esta caneta numa folha de papel!
Nestes instantes de fraqueza...
Choro, porque tenho de chorar.
Nelas encontro um mar imenso, salgado e doce...
Percorrendo a minha cara, descubro que...
Entram num caminho sem retorno, numa rua sem nome, num rio forte!
Tornam-se prisioneiras da corrente, e nela levam dor, e algum sofrimento.
Os meus olhos prisioneiros nas sombras da escuridão,
E o meu rosto mergulhado nos gostos e sabores de uma gota...
Criam forças para que não perca a luz e o brilho que escureceram num momento...
E penso naquele rio... onde encontro um só sentimento!
by me
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