09 setembro 2009

Gota a gota...



Voltei-me...
Abri e fechei...
O quê, não sei!

É algo intrínseco...
As minhas lágrimas invadem o meu rosto como um pincel na tela...
Como esta caneta numa folha de papel!

Nestes instantes de fraqueza...
Choro, porque tenho de chorar.
Nelas encontro um mar imenso, salgado e doce...
Percorrendo a minha cara, descubro que...
Entram num caminho sem retorno, numa rua sem nome, num rio forte!
Tornam-se prisioneiras da corrente, e nela levam dor, e algum sofrimento.

Os meus olhos prisioneiros nas sombras da escuridão,
E o meu rosto mergulhado nos gostos e sabores de uma gota...
Criam forças para que não perca a luz e o brilho que escureceram num momento...

E penso naquele rio... onde encontro um só sentimento!

by me