23 fevereiro 2011

A leveza do meu ser...

Ontem deitei-me num escuro perdido... iluminado pela alma que me consome, e atirado para a imensidão da minha vida...

Perdida nesse momento, envolveu-me um sono profundo, vindo de uma estação do meu primeiro pensamento.

Depositei nele todo o meu amor, e talvez por ser pensamento... mesmo assim causou esta dor...

Com todas as singularidades que diferenciam os bons dos maus pensamentos, adormeci serena e grandiosa... Por momentos senti a realidade... Por momentos senti uma pressão...

Passaram-se um par de horas e eu num deslize profundo de relaxamento... Quem me visse naquele momento de olhos fechados, acharia a verdadeira cara de naturalidade da leveza humana... a verdadeira cara de felicidade, mesmo que por breves momentos...

Estava tudo tão claro como as águas do Niagara... nelas a beleza da natureza... mas junto a pressão e revolta da mesma...

É isto que sentimos... Uma transparência de virtudes... mas depois vem a pressão dos defeitos...

Acordei no meio dessas águas... leve e solta... mas num turbilhão de direcções, amarrei-me...

Virei a cabeça... para a direita, esquerda, para trás, frente... e mesmo de olhos fechados vim ao de cima...

Acordei tranquila... passei a revolta das águas e achei-me na corrente...

Hoje... leve... solta...


by me