05 maio 2011

No fim...




Depositei os meus sentimentos em pequenas folhas de papel, todos os momentos que me senti triste ou contente... Todas as palavras que não disse ou que até tenho receio... todos os pensamentos desalinhados, constrangidos, revelados ou possuidos!
Hoje sou eu... Amanhã serei!?
Isso já não sei!
Retirei das minhas entranhas para estas metáforas tudo o que ficará para sempre... Agora quero descansar, perder-me num azul perpétuo e interrupto...
Entro nele...
Escondo-me para sempre, e juro que me desvaneço...
Por tudo o que fui padeço!
Talvez agora o significado de morrer faça sentido...
Quando começamos a pensar na morte como um "amigo"
A vida se mostra fria, confusa, inalterável e cinzenta...
Não há justiça...
A dinâmica dos acontecimentos perde-se...
Envolve a vida numa profunda e amistosa raiva, dor e revolta!
No fim...
Criei um novo amigo que odiava e bania do meu dicionário...
Mas coloquei-o de parte na minha vida...
Será um amigo apenas para a despedida...

by me

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